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MESTRADO

Licenciada em Matemática pelo IFSP-Caraguatatuba defende seu Mestrado

Publicado: Terça, 21 de Dezembro de 2021, 14h06 | Última atualização em Terça, 21 de Dezembro de 2021, 14h06

A ex-aluna do curso de Licenciatura em Matemática do campus de Caraguatatuba do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), Adriana de Andrade, que se graduou em julho de 2018, defendeu, em 17 de dezembro de 2021, a partir das 14h, a sua dissertação de mestrado intitulada “Um estudo das Representações Sociais sobre a automatização da coleta de dados no laboratório didático de física durante a formação docente”, no Programa de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática do IFSP Campus São Paulo, na linha de pesquisa em Ciências e Física na Educação Básica e no Ensino Superior. Ela foi orientada pelo Prof. Dr. Marcio Vinicius Corrallo. Além do orientador, fizeram parte da banca de avaliação o Prof. Dr. Osvaldo Canato Junior e o Prof. Dr. Ricardo Roberto Plaza Teixeira, docente do IFSP-Caraguatatuba. A dissertação foi aprovada e Adriana recebeu o título de Mestra. A defesa ocorreu pela plataforma da RNP, de modo remoto, devido à pandemia de COVID-19.

Imagem 1 - Adriana de AndradeImagem 1 - Adriana de Andrade

A dissertação defendida por Adriana de Andrade teve o seguinte resumo: “Esta dissertação apresenta um estudo sobre as Representações Sociais de professores e estudantes de cursos de formação docente realizados em uma Instituição Pública de Ensino Superior. O referencial teórico-metodológico adotado foi a Teoria do Núcleo Central de Jean-Claude Abric, a qual se respalda na Teoria das Representações Sociais de Moscovici. A coleta de dados foi estruturada pela associação livres de palavras, tendo como termo indutor a automatização da coleta de dados, seguida da hierarquização e justificativa dos termos evocados. Participaram 55 respondentes, dentre eles, professores universitários, professores da educação básica, estudantes e egressos de cursos de licenciatura em física. Os dados foram processados pelo software Iramuteq, para a indicação da saliência por meio da análise prototípica. As análises apontaram os termos “agiliza_processos”, “dados_precisos” e “arduino” como possíveis candidatos a ocuparem o núcleo central da representação, demonstrando que o grupo não apresenta resistência, no entanto, percebe a automatização para benefício próprio. O produto educacional desta pesquisa foi um curso de extensão, intitulado “Arduino como recurso didático ao ensino de física”. O resultado do curso de extensão demonstrou que os professores se apropriaram da linguagem de programação, de modo a conseguirem manipular o Arduino, uma vez que, no projeto final, foram estruturados com o Arduino físico 6 projetos, e 5 projetos foram estruturados na plataforma TinkerCad, demonstrando que os professores na condição de cursistas conseguiram articular as leis da física com o Arduino. Outro resultado complementar foi obtido utilizando o indicador de centralidade de autovetor (Eigenvector Centrality), que mostrou o nó “agiliza_processo” como o nó de maior importância na rede, indicando que a automatização da coleta de dados para estes grupos tem cunho demonstrativo e/ou verificador. Por fim, ressaltamos a necessidade de novas pesquisas que possam ampliar a discussão sobre o entendimento dos professores em relação à automatização da coleta de dados no laboratório didático de física.”

Imagem 2 - Ricardo, Adriana, Osvaldo e MarcioImagem 2 - Ricardo, Adriana, Osvaldo e Marcio

Na sua trajetória no IFSP-Caraguatatuba, Adriana ingressou no curso de licenciatura em matemática no ano de 2014. Neste mesmo ano ela iniciou uma atividade como bolsista em um projeto de extensão sob a orientação do Prof. Dr. Ricardo Roberto Plaza Teixeira, docente de Física do IFSP-Caraguatatuba, no projeto intitulado “Educação ambiental e educação científica para alunos de escolas públicas do litoral norte de São Paulo”. Nos três anos seguintes, entre 2015 e 2017, Adriana realizou três diferentes projetos de pesquisa de iniciação científica, todos eles também sob a orientação do professor Ricardo Plaza. Em 2015, Adriana desenvolveu o projeto de pesquisa de iniciação científica intitulado “Abordagens interdisciplinares para o ensino da matemática utilizando o xadrez como ferramenta didática” com bolsa PIBIFSP. Em 2016, ela desenvolveu o projeto de pesquisa de iniciação científica intitulado “Investigação e Inovação sobre o uso das atividades experimentais no processo de aprendizagem nas disciplinas das ciências naturais” com bolsa PIBIFSP. Em 2017, por sua vez, Adriana desenvolveu o projeto de pesquisa de iniciação científica intitulado “Abordagens Interativas: Recursos tecnológicos e utilização de materiais manipuláveis para o ensino de ciências naturais” também com bolsa PIBIFSP.

O desenvolvimento no âmbito universitário dos graduandos do IFSP e a sua participação em atividades acadêmicas de pesquisa e extensão é fundamental para o seu crescimento intelectual, inclusive para criar condições para que após a conclusão do seu curso superior, eles ingressem em programas de pós-graduação e continuem se aperfeiçoando como pesquisadores, como ocorreu com Adriana. Deste modo, os cursos de graduação do IFSP fornecem os requisitos e subsídios necessários para que seus formandos possam continuar seus estudos em nível de pós-graduação.

Fonte: Prof. Dr. Ricardo Roberto Plaza Teixeira

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